Rede SOE

Querido(a) aluno(a),

Este espaço tem como finalidade prestar assessoria ao seu "ato de estudar", bem como discutir todos os temas em torno dele. Com esta ferramenta, esperamos, você estará munido(a) de melhores condições no horizonte do saber.

Torcemos por você! Acreditamos em você!

Equipe SOE.


Orientação de estudo


Consulte estes materiais. Tratam-se de orientações acerca do ato de estudar, bem como da metodologia de estudo.

O ato de estudar: Clique aqui!

A metodologia de estudo: Clique aqui!

Fale com o SOE

O SOE - Serviço de Orientação Educacional, do Colégio Ebenézer, dispõe de uma linha de comunicação com o intuito de fortalecer  a relação escola-família. Através desse canal, vocês poderão registrar informações referentes às dificuldades do seu filho na vida escolar. 

Link de acesso: Clique aqui!

Organize seu horário de estudo

Disciplina é fundamental no ato de estudar. Nesse sentido, colocamos a sua disposição um mapa de organização do horário de estudo, você pode baixá-lo e imprimi-lo. Há dois formatos: um com horas indicadas e outro com espaço para que você escreva as horas que julgar mais adequadas.

Mapa com horas marcadas: faça download clicando aqui

Mapa com horas a preencher: faça download clicando aqui.

Informações acerca da Rede Cristã de Educação

Em 2016, o Colégio Ebenézer começou a fazer parte da Rede Cristã de Educação, uma rede pertencente ao Grupo Kroton Educacional, com larga experiência e com abrangência internacional. A rede é irmã da bem-sucedida Rede Pitágoras.

A Rede Cristã de Educação vê a importância e a singularidade daquele que precisa ser educado de forma integral em todos os aspectos da vida:
  • Cognitivo – Ensinando a pensar, a questionar, a estabelecer relações, a resolver problemas;
  • Intelectual – Possibilitando a ampliação do conhecimento e das formas de aprendizagem;
  • Ético e moral – Formando valores pautados nas escrituras;
  • Tecnológico – Propiciando a utilização e a apropriação de diferentes linguagens e ferramentas tecnológicas.
Isso tudo está disseminado no material didático que utilizamos, o qual traz a seguinte sequência metodológica, tendo em vista simplificar a forma de ensinar e de aprender:
  • Contextualização: todos os capítulos são iniciados por conteúdos que relacionam o que será ensinado ao dia a dia dos alunos. Assim, é possível apresentar o conteúdo a partir de situações da vida real, propondo um olhar crítico para a realidade.
  • Ponto de Referência: essa seção tem o propósito de explorar e aprofundar o conteúdo do capítulo, de forma analítica e detalhada, em constante diálogo com o aluno.
  • Aplicação do Conhecimento: atividades que testam a compreensão do conteúdo e estimulam o senso crítico e o conhecimento, começando com perguntas mais básicas e levando o aluno a resolver questões mais complexas. 
  • Síntese: o fechamento de cada capítulo acontece nessa seção. São apresentadas conclusões e sintetizados os conteúdos vistos ao longo do capítulo. Recursos como fluxogramas, esquemas, resumos, notícias, gráficos, mapas, entre outros são utilizados para favorecer a compreensão dos conceitos. 
  • Ampliação do Conhecimento: para aguçar ainda mais o interesse dos alunos e enriquecer a forma de aprender, essa seção traz outras fontes de informação que permitem ao aluno saber mais sobre o conteúdo apresentado: sites, livros, filmes, entre outros.
Havendo necessidade, procure a Coordenação e peça mais detalhes sobre as informações aqui presentes.

Fonte dos textos: Plataformas das redes Cristã e Pitágoras.

Artigos e estudos acerca da aprendizagem

Visando aprimorar os efeitos do estudo, listamos aqui textos que provocarão discussão e muito conhecimento. Afinal, precisamos entender com clareza o ato de estudar, a fim de ficarmos cada vez mais aptos a manuseá-lo de forma positiva.

Seguem os textos. Boas leituras!


Texto 01 - Curva do esquecimento


Desenvolvido por um psicólogo alemão chamado Herman Ebbinghaus em 1885, a curva do esquecimento(Forgeting Curve) ilustra a capacidade do nosso cérebro em armazenar uma informação recém adquirida. Ebbinghaus  conseguiu através de várias experiências, mensurar o efeito do tempo na memória. Verifique o gráfico:


O ponto “A” ocorre quando você reteve toda a informação acerca de um determinado assunto, no final de uma aula por exemplo. Agora, perceba que, com o passar do tempo, aquela informação que você reteve vai se perdendo rapidamente: No ponto “B”, passados apenas dois dias, se você não fizer revisão alguma, estará sabendo apenas cerca de 30% da aula.  A o final do sexto dia, restarão menos de 5% da informação original.
A curva do esquecimento nos alerta para algo que, por vezes, negligenciamos: O poder da revisão. Verifique agora  o ponto “C”, ele representa a primeira revisão da aula e a linha verde demonstra uma nova curva do esquecimento. Observe que a informação fica retida por um tempo bem maior: se em dois dias você perde 70% da aula que aprendeu,  caso se faça uma revisão do assunto, o intervalo de tempo passa a ser de 5 dias para se chegar ao mesmo patamar. O ponto “D” representa uma segunda revisão e o “E” uma terceira revisão (perceba que neste estágio, o tempo quase não influencia na  perda da informação!).
A revisão é algo que será mais bem explicado  em um próximo tópico. Mas, como regra geral, tente fazer pelo menos as revisões conforme o cronograma:
D : Dia da Aula.
D + 1: Primeira revisão.
D+ 4: Segunda revisão.
D+15:Terceira revisão.
Use a curva do esquecimento ao seu favor. Faça a primeira e a segunda revisão em um espaço de tempo mais curto e daí passe a aumentar o intervalo progressivamente. Dessa forma você conseguirá reter uma maior quantidade de informações gastando menos tempo. 

Texto extraído de http://www.dicasdeestudo.com.br/, em 30.03.16, 16h10.


Texto 02 - Técnica Pomodoro


A Técnica Pomodoro  tem como objetivo propiciar foco máximo, permitindo-se concluir suas tarefas mais rapidamente.  A técnica é mais indicada às pessoas que tem dificuldade em se concentrar ou que possuem o hábito de procrastinar.

O método é simples: você anota uma tarefa (ou matéria a ser estudada) e trabalha nela por 25 minutos sem interrupção. Depois, faz um intervalo de 5 minutos.  Ou seja, você administra o seu tempo de trabalho (ou de estudo) em períodos de 25 minutos, com intervalos de 5 minutos.

Cada período de trabalho de 25 minutos é chamado de “pomodoro” (tomate em italiano).  Francesco Cirillo, criador da técnica, batizou com esse nome porque usava um temporizador de cozinha com a forma de um tomate como o seu temporizador pessoal.

As pausas frequentes servem para manter sua mente mais focada e, após quatro “pomodoros”, você faz uma pausa de 15-20 minutos.

Se você tem uma lista  grande e variada de tarefas, usar a técnica pomodoro pode ajudá-lo a concluir os seus projetos mais rapidamente pois a técnica força você a aderir, a cumprir o seu cronograma.
Mas… há algumas regras para o método funcionar:
- Antes de iniciar o dia, você deve dividir as atividades conforme o número de pomodoros. Ou seja, o tempo que cada atividade irá consumir. Exemplo:
Português: 3 Pomodoros
Matemática: 2 Pomodoros
Geografia: 2 Pomodoros
- O pomodoro (período de trabalho) não pode ser interrompido. Se você lembrar de algo que tenha que fazer, anote em um papel  para fazer depois. Caso você realmente precise parar, o pomodoro não é contado e você terá que refazê-lo.
Ex.: Estou estudando Português e lembrei que preciso agendar uma consulta. Eu anoto em um papel separado para fazer isso no intervalo e continuo estudando. Caso seja realmente necessário eu parar naquele momento e telefonar para agendar a consulta, o pomodoro não é contado e terei que “pagar” esta interrupção recomeçando o pomodoro do zero. Ou seja, terei que refazer os 25 minutos do pomodoro novamente para ele ser contado.
- Toda vez que você terminar um pomodoro , você marca o seu progresso com um “X”. Ao final do dia, você conta quantos pomodoros conseguiu fazer. A meta é conseguir realizar o máximo de pomodoros por dia.
Se por um lado a técnica possui muitos afccionados, por outro, há duras críticas ao sistema. Dentre elas, a principal está no fato de se desconsiderar que há pessoas que conseguem se manter concentradas por um grande período de tempo (bem maior que 25 minutos). Neste caso, a técnica pomodoro não é aconselhável.
De acordo com o site oficial do Pomodoro “Você provavelmente vai começar a notar a diferença no seu trabalho ou processo de estudo dentro de um dia ou dois. O verdadeiro domínio da técnica leva de 7 a 20 dias de uso constante.”
Texto extraído de http://www.dicasdeestudo.com.br/, em 30.03.16, 16h28. (com adaptações)


Texto 03 - Mente sobrecarregada? Saiba mais sobre a Síndrome do Pensamento Acelerado

Sabe aquelas noites em que você deita na cama e mil pensamentos vagueiam pela sua mente? Quando você vira de uma lado para o outro na cama preocupado com os prazos que precisa cumprir? Isso são manifestações da Síndrome do Pensamento Acelerado.


O que é?

A Síndrome do Pensamento Acelerado atinge mais de 80% dos indivíduos de todas as idades. Afeta, principalmente, pessoas adultas que trabalham em locais que exigem constante atenção, nos quais é preciso lidar com metas e prazos e que estão aliados a uma série de responsabilidades e compromissos, como médicos, professores e jornalistas. A Síndrome do Pensamento Acelerado é caracterizada por pensamentos recorrentes principalmente durante a noite e causam perturbação do sono. É como se o cérebro superativado gritasse: “Ei, tenho várias ideias geniais! Você não pode dormir se não irá esquecê-las.”

Isso ocorre porque uma série de pensamentos estão rondando a mente e é preciso convencê-los de que não é necessário se preocupar com eles naquele momento, nem manter sua atenção fixa neles. Não trata apenas do conteúdo do pensamento, mas, principalmente, do ritmo que eles assumem. Um logo é substituído pelo próximo, sem que eles sejam devidamente processados, o que impossibilita, consequentemente, o descanso emocional e psíquico. O resultado é o estresse.

Quais as possíveis causas?


Podemos atribuir a crescente ocorrência da síndrome à quantidade de informações que recebemos diariamente das mais diversas formas. Esse excesso propicia o desenvolvimento de novas doenças e condições mentais que estão diretamente relacionados com o nosso atual estilo de vida.

A grande quantidade de informação às quais somos submetidos são responsáveis por sobrecarregar nosso cérebro e saturar nosso córtex, causando hiperatividade e impaciência. Imagine você, diante da tela do computador, lendo esse texto. É bem provável que o navegador tenha várias abas abertas: Facebook, Twitter, YouTube, algum outro portal de notícias… e juntamente com isso tudo o seu celular vibrando com algumas mensagens. Inúmeros grupos do Whatsapp não deixam você em paz. Além disso, outras preocupações em sua mente: planos para o final de semana, o trabalho para entregar até a próxima sexta e tantas outras coisas que levam à criação de um série de pensamentos que se relacionam e que exigem grande dedicação das funções cerebrais. Está montado o cenário propício para a Síndrome do Pensamento Acelerado.

As principais características


Entre as características, podemos citar a sensação persistente de apreensão, dificuldade de memória, déficit de concentração, fadiga, irritabilidade e sono alterado. O indivíduo tem dificuldade de se concentrar em um livro ou de realizar uma tarefa sem interrompê-la inúmeras vezes. Além disso, permanece com a sensação constante de que 24 horas não são suficientes para realizar todas as atividades que necessita.

O esgotamento mental é também convertido em cansaço físico, pois a alta atividade cerebral acaba sequestrando energia de outras áreas, como músculos e na manutenção de outros órgãos. É interessante ressaltar que o portador da Síndrome do Pensamento Acelerado possui a consciência de que é necessário reduzir a velocidade de seus pensamentos. Contudo, mesmo tentando, não consegue reduzir a intensa atividade à qual está submetido.

Qual a relação entre a Síndrome do Pensamento Acelerado e a ansiedade?


De acordo com a psiquiatra Elisa Brietzke, coordenadora do PRISMA (Programa de Reconhecimento e Intervenção em Estados Mentais de Risco) da Unifesp, a Síndrome do Pensamento Acelerado não é uma doença, mas um sintoma: “Geralmente está vinculada a um quadro de transtorno de ansiedade.”

Está geralmente associada a um quadro de transtorno de ansiedade que provoca a liberação de neurotransmissores como a adrenalina, ocasionando a ativação de uma série de circuitos cerebrais, tornando mais difícil concentrar-se em um único foco. Além disso, a ansiedade reduz temporariamente o fluxo sanguíneo no cérebro, o que dificulta a inibição da hiperatividade cerebral que desaceleraria os pensamentos. Os efeitos da Síndrome do Pensamento Acelerado são potencializados em situações específicas, como durante o sono, quando não há distrações e ficamos a mercê de nossos próprios pensamentos.

E o tratamento?


Para driblar os malefícios da síndrome é necessário adotar medidas que reduzem o ritmo frenético da vida cotidiana. Caminhadas, cozinhar, cuidar do jardim, aprender a tocar um novo instrumento, praticar determinado esporte, divertir-se com os amigos, ir ao teatro, andar de bicicleta ou outras atividades de caráter lúdico que atuem como uma distração sensorial (visual, auditiva, olfativa ou sensitiva) são válidas.

Tudo isso possibilita que a mente se distraia de si mesma e não corra o risco de se consumir. Esse desvio de foco mental auxilia na suavização dos pensamentos e em sua desaceleração, permitindo que o indivíduo assuma uma postura mais tranquila.                                                                      
Texto extraído, na íntegra, de http://meucerebro.com/, em 11.08.16, 10h38.




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